Armas Químicas e Poemas - Engenheiros do Hawaii


Eu Que Não Amo Você - Engenheiros do Hawaii


Simples De Coração - Engenheiros do Hawaii


Refrão de Bolero - Engenheiros do Hawaii


GessingerDay!

"Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão. Um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção!"


...Achei a melhor maneira de começar a homenagem ao meu escritor/músico/poeta/gênio preferido. Costumo dizer que cresci muito ouvindo Engenheiros do Hawaii enquanto crescia. Uns falam de caras mortos que escreveram coisas legais, como se eles fossem geniais, há uma grande diferença entre o legal e o genial. Todos foram tão cretinos...  O gênio e vive! E como diz a música: "o poeta não morreu..." Claro que não, e ele se chama Humberto Gessinger! 

Bom, como eu sou um mero leitor e um péssimo escritor, que em toda noite de insônia penso em te escrever, homenagearei O Mestre com suas próprias letras. Durante a semana roubarei seus versos como quem rouba pão! No fim das contas a gente faz de conta que isso faz parte da vida.

E pra ouvir melhor, melhor apagar a luz!...

"...Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você." 

De Fernando Abreu. Ele escreveu tudo que jamais terei coragem de dizer, meu coração acelera, da minha boca tremula não sai nada, as palavras engasgam. E numa dessas vou perdê-la de vez, pena que ela nunca vai saber o que realmente senti e eu não a terei...

Vida em círculos

...Quando acordei, percebi que eu sempre faço as mesmas coisas aos 46 do segundo tempo. Sempre refaço os mesmos passos, deixa eu deixar mais claro. Percebo hoje que exatamente na mesma época do ano ouço a mesma banda, leio as mesmas coisas, vejo as mesmas luzes pela janela que provavelmente vai à mesma velocidade, canto as mesmas canções e começo a escrever no mesmo blog. È già da un po'! E... por fim, me despeço das mesmas coisas dizendo: nos vemos daqui a um ano!


 Embora, eu retome ao ponto de partida muita coisa sempre muda, muito muda o tempo todo. O tempo não é o mesmo, muito menos as pessoas, nem os amores são os mesmo, os aromas são muito diferentes, as cores um pouco mais escuras. Pensando bem, eu mesmo não sou mais o mesmo. Parte da minha essência ficou pra trás. Pena! Me tornei mais ácido, mais calado, exceto comigo mesmo, que é com quem ainda mantenho dialogo constante. O que não muda é o velho copo de whiskey vagabundo meio vazio e sem gelo. 


Seja o que for e haja o que houver, só não deixo de ouvir as mesmas velhas canções que costumo ouvir, é como dizia Janis Joplin: algumas vezes a música é a única forma de melhorar a vida!...



"...Já passa das três, pela última vez
De hoje em diante, só uísque escocês...
 [...]
...E a certeza de que o último dia de dezembro

É sempre igual ao primeiro de janeiro..."





Queria Que Você Estivesse Aqui

Então,
Então você acha que consegue distinguir
O paraíso do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde
De um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?

Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou
Um papel de coadjuvante na guerra
Por um papel principal numa cela?

Como eu queria, como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre este mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui



Numa dessas minhas passadas pelas livrarias da cidade, um livro, em especial, me chamou atenção: A Culpa é das Estrelas de John Green, escritor estadunidense. Achei bastante interessante a seguinte descrição sobre o livro: "Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar..."

Sinopse:

Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.


Bom, o que posso dizer sobre um livro que não li? Mas que graça teria escrever um post inteiro contando sobre um livro que você deveria ler. 



"...Por onde andei
há um mapa dos meus passos
nos pedaços que eu deixei

desate o nó
que te prendeu
a uma pessoa que nunca te mereceu
desate o nó que nos uniu
num desatino
um desafio

ando só
como um pássaro voando
ando só..."


                                        (Engenheiros Do Hawaii)